À medida que adentramos 2024, a cibersegurança emerge como um campo de batalha crucial, onde a inteligência artificial (IA) desempenha um papel dúplice – tanto como ameaça quanto como aliada. Neste cenário desafiador, é imperativo compreender e combater as táticas empregadas por cibercriminosos, enquanto aproveitamos o potencial transformador da IA para fortalecer nossas defesas.
Contudo, segundo especialistas, a adoção da IA pelos cibercriminosos deverá impulsionar um aumento significativo nos crimes digitais em 2024. A Consultoria IDC prevê um crescimento de 12% nesta área, embora o número real possa ser ainda mais alarmante.
“Podemos esperar inovações na oferta do ransomware como serviço, o RaaS, e nos ataques com vantagens psicológicas.” – Alexandre Armellini, Gerente da Cipher.
Pois, a IA permite a exploração de algoritmos avançados para realizar ataques altamente personalizados e direcionados. Sua aplicação na automação de invasões em redes e dispositivos, através de phishing, ransomware e engenharia social, tem se tornado cada vez mais comum.
Além disso, a IA vem sendo utilizada para aperfeiçoar malwares inteligentes e até mesmo quebrar senhas, elevando o nível de sofisticação dos ataques cibernéticos.
Entretanto, um dos desafios mais preocupantes são os golpes de engenharia social impulsionados por deepfakes – vídeos ou áudios gerados por IA que imitam perfeitamente indivíduos reais. Segundo a Europol, esses golpes aumentaram em mais de 40% nos últimos dois anos, realçando a urgência de abordar essa questão proativamente.
Pois, além da ameaça da IA, outras áreas críticas exigem atenção especial em 2024: as vulnerabilidades em redes IoT (Internet das Coisas) e a exploração em massa de RaaS (Ransomware as a Service).
“No ano de 2023, dispositivos conectados às redes como TVs, totens promocionais, sensores, microfones e câmeras, entre centenas de outros equipamentos, foram a porta de entrada para ataques reais, e esperamos um panorama similar ou ainda pior no próximo ano.” – Alexandre Armellini, Gerente da Cipher.
À medida que mais dispositivos IoT são integrados às nossas vidas, a superfície de ataque aumenta exponencialmente, oferecendo inúmeras oportunidades para invasores explorarem vulnerabilidades e comprometer sistemas críticos.
O RaaS (Ransomware as a Service) é um modelo de negócio cibernético em rápida ascensão, no qual desenvolvedores de ransomware alugam ou vendem seus códigos maliciosos a outros cibercriminosos. Essa abordagem democratiza o acesso a ferramentas de extorsão, aumentando significativamente o risco de ataques generalizados.
Diante desses desafios complexos, é crucial adotar uma abordagem multifacetada para proteger dados pessoais e operações corporativas.
“Nas redes corporativas, indico pentests recorrentes para reduzir o perímetro de riscos, atrelado à manutenção do parque tecnológico, com profissionais capacitados aplicando as atualizações necessárias.” – Alexandre Armellini, Gerente da Cipher.
A realização periódica de testes de penetração (pentests) é essencial para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas. Além disso, manter os sistemas e softwares atualizados é fundamental para mitigar riscos conhecidos.
As abordagens de Zero Trust e outras Arquiteturas de Segurança de Confiança Mínima devem continuar sendo amplamente adotadas em 2024. Essas estratégias baseiam-se no princípio de “nunca confiar, sempre verificar”, garantindo uma camada adicional de proteção contra ameaças internas e externas.
Embora a IA represente uma ameaça nas mãos erradas, ela também é uma poderosa aliada na proteção de dados. A inteligência artificial está sendo aplicada para aprimorar a detecção proativa de ameaças, complementando as defesas tradicionais.
“Apesar dos riscos que oferece ao ser utilizada por mãos erradas, a IA também é uma aliada da segurança de dados e está sendo aplicada para aprimorar a detecção proativa de ameaças.” – Alexandre Armellini, Gerente da Cipher.
À medida que avançamos em 2024, é crucial permanecer vigilantes e adotar uma abordagem proativa para combater os crescentes desafios da cibersegurança. Ao abraçar a IA como uma ferramenta poderosa, mas também reconhecer seus riscos, podemos fortalecer nossas defesas e proteger nossos dados e sistemas contra ameaças cada vez mais sofisticadas.
Lembre-se: a cibersegurança não é apenas uma questão tecnológica, mas uma batalha contínua que exige colaboração, educação e adaptação constante. Juntos, podemos construir um futuro mais seguro e resiliente no mundo digital.
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